quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

2014 - Período de Adaptação/Inserimento


Senhores Pais /Responsáveis

Comunicamos a todos que em 2014 planejamos iniciar o ano letivo com uma reunião com os familiares e um período chamado de adaptação. Todas as crianças precisam participar desse período também chamado de inserimento. A proposta de organização do período de adaptação/inserimento será apresentada pela equipe educativa na primeira reunião do ano, no dia 05 de fevereiro de 2014, as 08h00min.
Por que este período é necessário?
Os primeiros dias de aula costumam ser difíceis para muitas crianças, pois estas saem de suas casas, do seio da família, das férias escolares, aonde em muitos casos podem contar com uma atenção mais individualizada, e precisam conhecer novos adultos, novos amiguinhos, novos espaços e uma rotina pré-determinada, tendo que dividir a atenção dos educadores com muitas outras crianças. Enfim, eles têm que vivenciar uma mudança muito grande no seu modo de vida, por isso no início das aulas é comum o choro, as despedidas difíceis na porta da sala, as doenças oportunistas e as ocorrências de mordidas entre as crianças. Para minimizar esse sofrimento as escolas de educação infantil procuram organizar um período diferenciado.
O que acontece nesse período?
Nesse período o horário de permanência na escola é gradativo, conforme a necessidade de cada criança e a proposta de adaptação da equipe educativa de cada agrupamento. Esse período diferenciado é planejado com atividades especiais, com a participação das famílias em alguns momentos e só da criança em outros. Aonde os educadores procuram organizar um ambiente mais acolhedor, um tempo de segurança emocional importante para as crianças, para os familiares e também para os profissionais da escola, que poderão ir conhecendo as crianças, seus comportamentos, gostos e interesses, no processo de adaptação/inserimento. Para que se conheça um pouco mais a criança, no decorrer do mês de fevereiro, os pais/responsáveis também serão convocados para passarem por entrevista individual com os educadores.
Como a família pode contribuir com o período de adaptação/inserimento?
Sabemos das exigências que o emprego/trabalho impõe aos pais e mães das crianças, também sabemos da necessidade que a família tem de deixar o seu filho/filha no horário em que ela foi matriculada, mas para que esse período ocorra sem problemas e a criança se sinta amparada em suas necessidades, precisamos contar com o apoio das famílias, da seguinte forma:
1.    Precisamos que estas organizem pessoas para acompanhar as crianças nos momentos que sairão mais cedo e nos momentos de atividade com os familiares na escola, para que no período de adaptação/inserimento as crianças estejam acompanhadas de seus responsáveis, ou de pessoas autorizadas por eles, independentemente de estarem vindo de perua ou não;
2.    Compreendam que a ocorrência de mordidas não significa que as crianças estão sendo maltratadas, mas que essa é uma fase, que tende a diminuir com a integração deles ao ambiente e as pessoas que o cercam;
3.    Que procure respeitar os horários diferenciados, participar das atividades e evitar que seu filho/filha falte nesse período;
4.    Compreenda que o aspecto emocional e o aspecto físico na criança não estão totalmente separados, e que esta situação e a convivência com outras crianças pode ser a causa de doenças oportunistas que podem se manifestar, mas que isso também é passageiro;
5.    Que fale, de maneira tranquila e segura, a verdade para seu filho/filha sobre a sua presença nesse Centro de Educação Infantil, e que confie que a equipe educativa fará o seu trabalho de forma profissional e respeitosa.

Assim, contando com a compreensão e a mobilização de vocês, desejamos um bom final de ano e um bom retorno no início do novo ano letivo.

Feliz 2014!
Equipe Educativa do CEI Pezinhos Descalços

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Seminário Temático

Não teremos aula em 05/11/2013, pois este dia foi reservado para discutir a avaliação institucional. Para isso a prefeitura disponibilizou alguns documentos para, coletivamente, pensar esta avaliação.
Apesar de tomarmos ciência tardiamente destes documentos, apresentamos aqui a carta de princípios:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
Secretaria Municipal de Educação de Campinas
Conselho Gestor da Avaliação da Rede Municipal de Ensino

O desenvolvimento de processos de avaliação em redes de ensino, escolas e salas de aula é um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a conseguir o maior envolvimento possível de todos no processo. Com este objetivo foram organizados e apresentados abaixo os princípios que deverão nortear os trabalhos de avaliação ora em pauta. Eles são os seguintes:

1
A avaliação educacional é um processo de reflexão coletivo e não apenas a verificação de um resultado pontual. Esta é a maneira mais adequada de se pensar a avaliação em quaisquer níveis: como processo destinado a promover o permanente crescimento. Há que se medir, mas esta não é a parte mais importante; há que se avaliar – esta sim é fundamental. Avaliar é promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar supõe em algum grau e de alguma forma, medir. Mas medir, certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca do processo ensino-aprendizagem, por um lado, do projeto políticopedagógico da escola, por outro. Não pode ser separada dele como se pretende com as avaliações centralizadas. Ela só tem sentido dentro da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da escola. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na escola. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e só, secundariamente, deve ser um “dado” para o sistema. Não se mede ou se avalia para o sistema, mas sim para o professor e seu coletivo imediato – a escola. As mudanças necessárias devem ser processadas ao nível do projeto político-pedagógico da escola, discutido e implementado coletivamente, ao amparo do poder público.
 
2
Existem várias definições para “qualidade” de ensino. Assume-se aqui, tentativamente, que a qualidade é entendida como o melhor que uma comunidade escolar pode conseguir frente às condições que possui, tendo em vista os objetivos de servir a população naquilo que é específico da educação: formação e instrução. Além de ‘resultados’ estão em jogo tanto as ‘finalidades do processo educativo’ como as ‘condições’ nas quais ocorre. A qualidade não é optativa no sérvio público. É uma obrigação. Entretanto, as condições oferecidas para se conseguir esta almejada qualidade devem ser levadas em conta como em qualquer outra atividade humana. Não se desconhecem aqui os limites que uma sociedade desigual e injusta impõe para o trabalho dos profissionais da educação. Mas também não se desconhece a responsabilidade que a educação tem enquanto um meio de emancipação e de propiciar melhores oportunidades de inserção social a amplas parcelas da população marginalizadas ou não.
 
3
Qualidade, portanto, não deve ser vista apenas como ‘domínio de português e matemática’, mas além disso, incluir os processos que conduzam à emancipação humana e ao desenvolvimento de uma sociedade mais justa. Neste sentido, a qualidade da escola depende, também, da qualidade social que se consegue criar no entorno da escola. A escola não pode dar conta de gerar eqüidade se fora dela se gera ineqüidade, desigualdade, violência, insegurança e revolta. Não menos importante, portanto, é a dimensão emancipadora dos processos avaliativos que visa inserir as professoras(es) e as crianças em seu tempo e espaço, bem como dotá-las de capacidade crítica e criativa, para superar seu tempo – a capacidade de auto-organizar-se para poder organizar novos tempos e espaços. Os processos avaliativos, longe de serem apenas aperfeiçoamento de resultados acadêmicos, visam criar sujeitos autônomos pelo exercício da participação em todos os níveis. Formar para transformar a vida e instruir para permitir o acesso ao saber acumulado são aspectos indissolúveis do ato educativo.
 
4
O desenvolvimento do sistema de avaliação proposto contempla três níveis simultâneos: construção da avaliação ao nível de sala de aula (ensino-aprendizagem); construção da avaliação ao nível institucional (Escola); construção da avaliação do sistema ou do conjunto da rede (Secretaria). A adesão das Escolas à avaliação do nível do ensinoaprendizagem (sala de aula) e no nível da avaliação institucional (escola) é optativa. O terceiro nível (sistema) é de responsabilidade do poder público. Os níveis 1 e 2 são os mais importantes.
 
5
Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou classificação de escolas ou profissionais e muito menos deve conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis com o objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos de reflexão local e melhoria da escola. Rejeita-se a idéia de uma avaliação cujos dados são direcionados apenas para alimentar os órgãos centrais sem que sejam utilizados por aqueles que conduzem o dia-a-dia da atividade pedagógica. Como princípio geral, as ações de avaliação dentro ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar, mas sim a promover.
 
6
O processo avaliativo deve ser construtivo e global. Ele envolve participantes internos (professores, alunos, especialistas, funcionários administrativos) e participantes externos (sociedade, pais, empregadores). Trata-se de um processo que deve combinar autoavaliação, avaliação por pares e também um olhar externo.
 
7
Ao nível da avaliação da rede ou do conjunto do sistema o compromisso é de ser usar técnicas modernas que permitam levar em conta tanto os resultados obtidos como as condições em que eles foram obtidos. Ao nível das Escolas, portanto ao nível da avaliação institucional, a técnica de base será a auto-avaliação seguida pela avaliação baseada em pares – ou seja, seguida pelo diálogo entre escolas e por fim com a sociedade. Ao nível do ensino-aprendizagem devem ser disponibilizados conhecimentos para que os professores possam criar estratégias específicas de avaliação, preservando a autonomia profissional e valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico.
 
8
O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um instrumento de controle sobre a escola e os profissionais da educação, mas sim um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias, desde a sala de aula até a Secretaria Municipal, passando pelas Escolas.
 
9
Dessa forma, o ‘modelo’ de qualidade e seus ‘indicadores’ deve ter legitimidade técnica e política e ser produzido coletivamente com as escolas da Rede Municipal, a partir da prática. A realização de audiências públicas contribui para uma primeira aproximação dos indicadores de forma a iniciar este processo de construção e permitir a obtenção dos primeiros dados, com vistas a definir os esforços preliminares.
 
10
Todo processo deve ser acompanhado por um Conselho Gestor do Sistema de Avaliação de constituição tripartite: Universidade, Secretaria Municipal e representantes de Escolas.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diretrizes Curriculares de Campinas para a Educação Infantil

Essa é uma apresentação feita pelas Coordenadoras Pedagógicas sobre a Diretriz Curricular do Municipal para a Educação Infantil: 


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Avaliação da Escola

A Secretaria da Educação está realizando discussões sobre a avaliação da qualidade da escola. Para isso está realizando encontro com especialistas, professores, monitores e familiares. O encontro com especialistas (diretores, vice diretores, orientadores e coordenadores) e representante dos professores já aconteceu. Agora no dia 24/10/13, das 8h30min as 11h30min, ocorrerá o encontro com representantes dos monitores/agentes, no mesmo dia, das 14h as 17h, ocorrerá o encontro com representantes dos demais funcionários da escola. Com os representantes das famílias das escolas o encontro será no dia 25/10/13, das 18h30min as 21h30min, no Salão Vermelho da Prefeitura. Se você tem interesse em participar contate a sua escola...
Essa é a apresentação que foi discutida:


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Por que sou professor?

http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/professor/por-que-sou-professor

Professor
Sou professor
porque professo e faço aquilo que acredito
sem medo de sonhar e de errar...
Não me curvo às impossibilidades calcificadas
sem antes ter experimentado os primeiros passos,
os primeiros tombos, os primeiros erros...
Sou professor porque tenho fome.
E quando se tem fome de conhecimento,
entende-se porque a semente é tão necessária...
Sou professor porque tenho sede.
Não uma sede temporária que qualquer alegria sacie,
mas uma sede de infinito
que ultrapasse os limites do meu coração
e transborde o coração daqueles a mim confiados...
Sou professor
porque minha alma não se contenta com mesmices,
não aceita nada pronto, definitivo e acabado.
Sou professor
porque tenho a possibilidade de criar e de recriar a vida,
de pôr os pontos e as vírgulas onde eu bem entender
e assim ter a possibilidade de produzir, a cada dia,
o melhor texto da minha vida...
Sou professor
porque desejo e busco um mundo menos alienado,
de pessoas que pensam e que fazem,
de cidadãos conscientes que promovam a vida
ao invés de a destruírem.
Sou professor porque acredito no ser humano
e na sua infinita capacidade de aprender,
de amar e de alcançar seus objetivos.
Não quero obrigação naquilo que faço. Poderá doer muito. Quero amar o que faço
porque a minha ação ninguém fará por mim.
Sou professor porque sem mim os médicos não curariam,os pintores não criariam suas obras,
os engenheiros não construiriam,
os motoristas errariam os caminhos,
os padeiros não preparariam o pão da manhã
e os pilotos não voariam pelo infinito...
Sou professor porque tenho nas mãos
o poder de transformar,
a magia de criar sonhos e de fazê-los reais...
Sou professor porque tenho coragem.
Coragem para desafiar limites,
para acreditar naquilo que parece impossível.
Coragem para derrubar as barreiras da ignorância,
mesmo sabendo da crueldade
com que são tratados aqueles que lutam e,
principalmente, aqueles que lutam
para devolver ao homem a sua dignidade perdida...
Sou professor porque abraço os desafios.
Os medrosos não ousariam lutar contra si mesmos...
Sou professor porque tenho fé.
Fé na vida, fé em gente, fé no que faz.
Fé é a mola propulsora de qualquer atitude.
Sem ela, seria impossível permanecer vivo.
Sou professor porque Deus me soprou ao ouvido
e me convenceu de que um mundo melhor
poderia nascer de minhas mãos.
Sou professor porque tenho sangue correndo nas veias.
Me visto de vida todos os dias
e na minha mala não levo somente livros, diários e giz.
Levo esperança e luz.
Sou professor. Me orgulho de sê-lo!
 
Fábio Gonçalves
Água Boa, MG

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Tudo bem ser diferente? Será? Páscoa, dia das mães, dia dos pais, dia dos índios...

Passamos estes dois vídeos na reunião com os pais:



Com ele discutimos as diretrizes curriculares e a nova concepção que busca superar o trabalho com datas comemorativas e a necessidade de colocar em pauta as novas estruturas familiares.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Emaranhado

Fios e linhas se enroscam
Tecendo e embaralhando 
Um tecido, um desenho, um projeto...

Pensando, escrevendo e fazendo
Nem sempre nessa ordem ou desordem
Buscamos um sentido compartido

Vamos chegando aos poucos
Participar desse novelo, dessa lã, desse barbante
Vamos nos emaranhando, puxando, passando, brincando e construindo
Um presente futuro...